Concurso

Evite ‘não’ e ‘mas’; programe seu cérebro para atingir objetivos


Você sabe o que é Programação Neurolinguística? Também conhecida como PNL, ela é um conjunto de técnicas de controle da mente, muito útil para se aperfeiçoar.

Ela também é muito interessante para quem está prestando concursos, afinal, um candidato que saiba aproveitar melhor o extraordinário potencial do cérebro certamente vai ter um incremento no desempenho na hora da prova.

A PNL segue o ditado do “querer é poder”, mostrando como podemos transformar nossa vontade em realidade mudando atitudes, pensamentos e comportamentos. No caso dos concursos isso envolve, entre outras coisas, falar ou se expressar de maneira adequada utilizando palavras de acordo.

Por incrível que pareça, basta substituirmos algumas palavras por outras “cerebralmente corretas” que nosso desempenho vai melhorar.

Um exemplo é o “não”. O cérebro conecta a palavra à imagem do que não se quer. Imagens são mais fortes do que palavras e, por isso, imediatamente o cérebro vai focar nela.

Em vez de falar o que não quer, fale o que quer. Troque o “não quero levar bomba na prova” para “quero ter sucesso na prova”.

Outro exemplo é o “mas”, que também é uma forma de negativa. Ele deve ser trocado pelo “e”. Dessa forma você não nega a primeira frase que, em geral, é positiva, mas a reforça, acrescentando características.

Portanto “a prova foi boa, mas muito demorada” vira “a prova foi boa e muito demorada”. Uma pequena mudança que faz diferença até na postura que você assume ao pronunciá-la. A primeira é um pouco pesarosa, a segunda é mais animada.

Costumo utilizar muito uma frase famosa de um autor anônimo: “’eu gostaria’ nunca fez nada; ‘eu tentarei’ fez grandes coisas; ‘eu farei’ fez milagres.”

O “gostaria”, assim como o “devo” ou o “preciso”, pressupõe que o ambiente externo controla a sua vida. O “tentar” é a possibilidade, que permite falhas e, por isso, deve ser substituído por uma afirmativa. É ela que tem o poder de realização.

Muitas frases e palavras são foco da PNL. Deixamos apenas alguns exemplos que têm impacto e influência imediatamente.

Mas a PNL não é uma mágica ou um atalho para o sucesso. É a reunião de três fatores, que foram descritos pelos autores Joseph O’Connor e John Seymour em “Seminário de PNL em 3 minutos” (1995):
– saber claramente qual é seu objetivo
– estar alerta para observar o que está conseguindo
– ter flexibilidade para seguir mudando até conseguir o que quer

Assim, a PNL busca organizar nossos comportamentos usando a linguagem para se programar e também se comunicar com os outros. Ela trabalha a forma como assimilamos as informações, definimos objetivos, metas e trabalhamos as emoções.

Outras ferramentas usadas para aumentar o desempenho poderiam ajudar nessa tarefa, como, por exemplo, a leitura dinâmica ou a memorização otimizada.

O importante é quebrar a ilusão de que existe uma única ferramenta mágica que mudará tudo da noite para o dia.

Em resumo, passar em concurso é um projeto de médio a longo prazo que pede estudo, persistência e disciplina. Mas também vale muito a pena e, por isso mesmo, deve ser munido de todas as ferramentas disponíveis para que seja um projeto bem sucedido. A PNL é uma dessas ferramentas e, sem dúvida, será de grande valia na preparação. Portanto, mãos à obra!

William Douglas